A miopia é um dos problemas de visão mais comuns, podendo se desenvolver já na infância ou aparecer com o passar dos anos de forma gradual. A condição costuma ser hereditária. Acirurgia de miopia, que pode corrigir totalmente o problema, tem sido cada vez mais procurada para proporcionar uma visão perfeita sem o uso de lentes corretivas.
Existem diferentes tipos de métodos cirúrgicos, que são indicados dependendo do grau de miopia do paciente. A cirurgia de miopia traz alguns riscos e exige cuidados, que devem ser informados e discutidos antes de se submeter a qualquer procedimento.
O que é miopia?
A miopia é uma condição que afeta a capacidade da visão de focar objetos distantes. A pessoa consegue ver de perto com clareza, mas, de longe, as imagens ficam borradas. Isso ocorre porque os raios de luz não entram corretamente pela retina do olho, fazendo a visão ficar desfocada.
A Lasik é indicada para quem tenha entre quatro e nove graus de miopia. Foto: iStock, Getty Images
Esse problema pode se desenvolver rapidamente ou de forma gradual, e geralmente piora durante a infância e a adolescência. Na maioria dos casos, a miopia se desenvolve a partir da predisposição genética, afetando membros da mesma família. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, entre 30% e 40% da população ocidental possui essa condição.
Os tratamentos para o problema têm o objetivo de ajudar a focar a luz corretamente na retina, através do uso de óculos e lentes de contato ou da cirurgia de miopia, chamada de refrativa. Existem diversos tipos de procedimentos, que são indicados para casos diferentes, conforme o grau de miopia do paciente e outros fatores.
Como funciona a cirurgia de miopia
A cirurgia de miopia corrige o problema porque remodela a curvatura da córnea do olho, possibilitando a entrada de luz corretamente. Os métodos mais comuns são Lasik, ILasik e PRK.
A Lasik é feita por meio de um corte com uma lâmina bem fina na região ao redor da pupila, que é levantada para que o laser corrija o grau. A ILasik é a mais comum, por ter recuperação mais rápida. Consiste em fazer um flap (pequeno corte com laser) na córnea, aplicando então o laser específico para correção do grau.
Ambos os procedimentos são indicados somente para pacientes que tenham de quatro até novegraus de miopia.
Já a PRK é uma técnica que raspa a córnea, em vez de cortá-la. É feita uma raspagem apenas nas células da primeira camada da córnea e depois aplicado o laser, que é o mesmo usado nas técnicas anteriores. O local raspado se regenera naturalmente após cerca de 48 horas.
A recuperação desse último método é um pouco mais lenta e ele não é recomendado para quem tenha grau acima de quatro.
Cuidados e riscos da cirurgia
Apesar de a cirurgia de miopia estar cada vez mais segura, todos os métodos possuem algum nível de risco, mesmo que seja raro. As possíveis complicações são infecção, cicatrizes na córnea, visão turva, perda de visão parcial ou integral e aberrações visuais, como ver círculos ao redor das luzes à noite.
Para evitar esses problemas, é preciso conhecer como a cirurgia é feita e os possíveis riscos que pode trazer para a segurança. Converse bastante com o especialista, a fim de escolher o melhor procedimento para o seu caso, além de seguir todas as instruções e cuidados pós-operatórios.
Fonte: (Viva Mais Saudável)