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Segurar o xixi e o cocô por muito tempo pode causar sérios danos à saúde; saiba quais
Segurar a urina pode causar quadros de infecção urinária

Segurar a urina pode causar quadros de infecção urinária

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Se você é do grupo de pessoas que deixa para usar o banheiro em casos extremos, quando não há mais jeito de segurar, tem de abandonar esse costume de forma imediata. Especialistas explicaram ao R7 os riscos de manter esse hábito.

De acordo com o urologista Bruno Benigno, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o cérebro recebe o primeiro sinal da vontade de urinar quando a bexiga está de 50% a 70% completa. Nesse momento, o indivíduo ainda pode segurar mais um pouco, mas não por muito tempo.

"A filtração do rim continua, claro, e a bexiga vai chegando próximo do seu limite, é nessa hora, com 80% da capacidade, que vem aquela força mais intensa", diz Benigno.

Se a pessoa segura demais a urina, ela começa a treinar o reflexo da bexiga de forma contrária. Logo, em vez de o músculo relaxar na hora de fazer xixi, ele passa a enfrentar dificuldades.

"Na hora que a bexiga tentar contrair ela vai sempre encontrar uma resistência, porque aquele músculo não está respondendo de forma adequada, e é aí que começam a surgir os problemas", alerta o urologista.

Uma dessas complicações é o que o especialista chama de hiperatividade da bexiga — ela começa a contrair em momentos que não deveria.  O indivíduo então passa a sentir uma pressão muito grande na região e pode ter , por exemplo, incontinência urinária. 

Um outro problema da confusão de reflexo se dá por manter a bexiga sempre esticada, pois as fibras elásticas e musculares dela podem se romper.

"Se essas fibras se rompem são substituídas depois por fibras colágenas, que são menos elásticas, então se você ficar segurando, distendendo demais a bexiga, muitas vezes você acaba perdendo a função dela", alerta o urologista Cesar Zillo, da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Outro efeito dessa mudança no reflexo, de acordo com Benigno, é que o indivíduo passa a não conseguir esvaziar completamente a bexiga. Sendo assim, o resíduo começa a se acumular na região, favorecendo, por exemplo, o surgimento de infecção urinária.

"[Há também] consequências de segundo grau, quando aquela urina ficou com resíduo por tanto tempo dentro da bexiga que os cristais da urina começam a se agregar, se agrupar, eles vão formando um cálculo. Pode acontecer de uma pessoa que segura muito o xixi começar a formar pedras dentro da bexiga", adverte o urologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

As mulheres, em especial, estão habituadas a ter um costume que não é positivo. Ao fazer xixi fora de casa, escolhem ficar de cócora ou não sentar completamente no vaso sanitário, o que impede o relaxamento completo da bexiga e favorece um possível acúmulo de resíduos e a perda de elasticidade.

Segundo Zillo, uma forma de estar atento e evitar essa situação é ter ciência que o "volume urinário normal para quando vamos ao banheiro é de 200 ml a 400 ml, mais ou menos."

Benigno também salienta que o correto é "sempre que a pessoa sentir uma vontade moderada de urinar, nunca segurar, sempre tentar procurar o banheiro, e se ela está urinando de forma excessiva, tem que procurar ajuda, porque pode ser uma infecção urinária".

Ele ainda explica que, para um sono de seis a sete horas de duração, o ideal é acordar uma única vez para fazer xixi. Mais do que isso, pode ser um sinal de alteração na bexiga.

 

 

Fonte: (R7)


 

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