O Ministério da Saúde afirmou neste sábado (27) que vai cooperar na linha de produção e de pesquisa da vacina desenvolvida na Universidade de Oxford. Acordo foi fechado com laboratório AstraZenca, responsável pelos experimentos, por intermédio da embaixada Britânica. A vacina de Oxford está em teste no Brasil desde o dia 23 e é apontada pela Organização Mundial da Saúde OMS) como a mais avançada no mundo.
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O acordo da tecnologia de vacina será firmado por intermédio pela Fundação Oswaldo Cruz ( Fiocruz ) e quem assume a produção é a Bio-Manguinhos, braço da instituição. O país receberá tecnologia de formulação, de envase e de controle de qualidade para produzir suas próprias doses.
Além do Ministério da Saúde e da embaixada Britânica, estão envolvidos na iniciativa o Ministério da Economia, Ministério das Relações Exteriores, Casa Civil e a Controladoria-Geral da União. O processo de convite por parte da AstraZenca e aceitação do Brasil aconteceu em menos de 15 dias, afirma a pasta.
A transferência da tecnologia usará da previsão legal de encomenda tecnológica da Lei nº 10.973, de 2004, amparada na lei de licitações, a 8.666, de 1.993.
O próximo passo é realizar a contratualização entre AstraZenca Fiocruz e que formalizará a parceria.
Atual secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, afirma que, dessa maneira, Brasil ganha liderança no desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Franco afirma que com a implementação da linha de produção da vacina no Brasil, o País ganha autonomia e terá mais produtos à disposição quando as fases de testes estiverem concluídas. O secretário prevê também a detenção de "margens de lucro exorbitantes aplicadas durante a pandemia".
"Assim, o país reforça sua contribuição com o mundo no desenvolvimento de resposta definitiva a pandemia e reafirma seu compromisso para salvar vidas", destaca Élcio.
Distribuição prioritária
Caso a vacina de Oxford se mostre eficaz e segura, as doses serão distribuídas à população do grupo de risco e grupos prioritários, sendo eles:
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Idosos;
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Pessoas com comorbidades;
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Profissionais da área da saúde;
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Professores;
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Povos indígenas;
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Pessoas que cumprem pena em regime penitenciário;
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Adultos e adolescentes em situação de reeducação socioeducativa;
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Profissionais da área de segurança pública e de salvamento;
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Motoristas de transporte coletivo.
vacina , como também produzir nosso próprio IFA para outras doenças e mutações desse próprio vírus", acrescenta.
Fonte: (IG)