O uso de antibióticos em forma de pílulas ou cápsulas estaria relacionado a um maior risco de incidência de câncer de cólon, mas reduz as chances de tumores no reto, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira (20) pela revista médica inglesa Gut.
Os resultados da pesquisa sugerem que existe um padrão de risco que se associa com diferenças na atividade da microbiota intestinal - antigamente chamada de "flora intestinal". Por isso, os responsáveis pelo estudo destacam a importância de que a prescrição desse tipo de medicamento seja feita de forma criteriosa.
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O uso de antibióticos em forma de pílulas ou cápsulas estaria relacionado a um maior risco de incidência de câncer de cólon, mas reduz as chances de tumores no reto, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira (20) pela revista médica inglesa Gut.
Os resultados da pesquisa sugerem que existe um padrão de risco que se associa com diferenças na atividade da microbiota intestinal - antigamente chamada de "flora intestinal". Por isso, os responsáveis pelo estudo destacam a importância de que a prescrição desse tipo de medicamento seja feita de forma criteriosa.
Após de terem sido levaods em conta fatores potencialmente influentes como excesso de peso, tabagismo e consumo de álcool, o uso cumulativo de antibióticos por um período de pelo menos 16 dias foi associado a um risco elevado de câncer de cólon.
Por outro lado, para casos de câncer retal, o uso de antibióticos excedendo 60 dias foi associado com um risco 15% menor comparado ao não uso.
Os pesquisadores destacaram que o estudo foi observacional e, como tal, não pode estabelecer a causa do desenvolvimento da doença nem os fatores de estilo de vida potencialmente influentes. No entanto, os resultados sugerem que existe uma variação significativa no tamanho e no padrão dos efeitos dos antibióticos ao longo do intestino, por isso recomendaram um uso criterioso dos medicamentos.
Fontye: (R7)