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Pesquisa em Hong Kong aponta para anticorpo universal para o HIV
O novo anticorpo poderia tratar todas os tipos do HIV

O novo anticorpo poderia tratar todas os tipos do HIV

Thinkstock

Um novo estudo desenvolvido por pesquisadores da Aids em Hong Kong, realizado em camundongos, indicou a cura funcional para o HIV, vírus que causa a doença, que pode levar à criação de um novo anticorpo para ser utilizado tanto na prevenção quanto no tratamento da Aids. 

As descobertas, publicadas na revista Journal of Clinical Investigation, são divulgadas enquanto a China enfrenta uma crescente epidemia entre grupos de risco, como garotos de programa e homens homossexuais. 

O hub de dados da Aids apoiado pela ONU afirma que cerca de 850 mil pessoas na China estão infectadas com o HIV, que compromete o sistema imunológico e torna as pessoas mais vulneráveis a infecções e doenças. 

Leia também: Pesquisadores brasileiros mostram tratamento que elimina o HIV

Uma equipe liderada pelo professor Chen Zhiwei no Instituto de Aids da Universidade de Hong Kong explica que a descoberta, testada apenas em camundongos, mostra que o novo anticorpo pode ajudar a controlar o vírus e eliminar células infectadas. 

 

O anticorpo poderia tratar todas os tipos do HIV pela primeira vez, disse Chen, já que não há vacinas contra os diferentes tipos do vírus causador da Aids. 

"O nosso recém-descoberto anticorpo biespecífico funciona para todos os tipos, então é uma grande diferença", afirmou Chen à Reuters. 

Chen e sua equipe dizem que buscam usar o anticorpo em testes clínicos entre os próximos três a cinco anos. 

Apesar da evolução nas formas de tratamento e prevenção, a Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida), continua a ser uma preocupação da população mundial e de saúde pública. Segundo dados do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas), 14 mil pessoas morreram no Brasil em decorrência do vírus HIV, em 2016. 

A organização ainda estima que 830 mil pessoas vivem com a doença no País, sendo que o Brasil é o que mais concentra novos casos de infecções na América Latina (49%). Mesmo sendo mundialmente conhecida, a Aids ainda causa muitas dúvidas.

Por isso, a professora do Departamento de Saúde Coletiva da FCMSCSP (Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo), Maria Amélia de Sousa Mascena Veras esclarece mitos e verdades sobre a síndrome. Veja a seguir: 

* Sob supervisão de Dinalva Fernandes

Foto: Thinkstock

 

Fonte: (R7)


 

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