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Mucosite Oral É definida como um processo inflamatório, na forma de úlceras (conhecidas como aftas) que ocorre na boca, causado por uma reação a quimioterapia ou radioterapia, resultando em dor intensa que pode comprometer mastigação, a deglutição e a fala. A mucosite oral pode manifestar-se em diferentes graus, de leve a grave. Nos casos graves onde observamos uma grande quantidade de úlceras, o risco de infecções locais e sistêmicas, comprometendo o estado de saúde geral do paciente pode aumentar. Os tratamentos da mucosite oral incluem uso de soluções para bochechos e dependendo da complexidade, podemos utilizar analgésicos, antiinflamatórios, antifúngicos, antibióticos e o laser de baixa potência. O laser de baixa potência é um aparelho que emite uma luz que pode variar da cor transparente a cor vermelha, indolor, não traumático, que tem sido utilizado com sucesso para prevenir e tratar a mucosite oral. Devido à sua ação biomoduladora (promove a aceleração da cicatrização), proporciona a redução da incidência e da severidade da mucosite oral, minimizando o quadro de dor e auxiliando no processo de cicatrização das feridas já instaladas. O tratamento pode ser preventivo ou curativo. No tratamento preventivo, as aplicações do laser são diárias e tem o objetivo de minimizar e de evitar o aparecimento da mucosite oral. É indicado para: • Transplante de medula óssea: inicia no 1º dia da quimioterapia termina no dia da recuperação da medula. • Quimioterapia de altas doses: inicia inicia no 1º dia da quimioterapia. O término varia de acordo com o protocolo • Radioterapia de cabeça e pescoço: inicia e termina na mesma data da radioterapia. No tratamento curativo, as aplicações do laser são diárias iniciando no aparecimento da mucosite e terminando quando as mesmas cicatrizam. Infecções Oportunistas São infecções causadas por fungos, vírus e bactérias que podem ocorrer durante o tratamento oncológico, principalmente por causa da baixa imunidade do paciente durante esse período e à condição de higiene oral do paciente, assim como a presença de infecção periodontal. Xerostomia (“Boca Seca”) A hipofunção das glândulas salivares pode ser causada por alterações hormonais, pela remoção das glândulas salivares, pela infusão de alguns quimioterápicos ou pela exposição das mesmas à radioterapia. Os medicamentos quimioterápicos e/ou a radioterapia podem agir nas glândulas salivares interferindo na produção de saliva, causando redução da quantidade e da qualidade da mesma, o que gera a sensação de “boca seca”, o que pode dificultar a alimentação e deglutição, aumentar o risco de cáries e de infecção na cavidade oral. Quando é causada pela quimioterapia, a xerostomia é temporária que tende a melhorar após término do tratamento; quando é causada pela radioterapia pode ocorrer dano permanente das glândulas e a salivação ficar diminuída, mesmo após o término do tratamento. O tratamento sintomático da xerostomia tem o objetivo de diminuir o desconforto oral. Podemos optar pela hidratação ou lubrificação da mucosa ou pelo uso de sialagogos (substâncias que estimulam a salivação). Alteração do Paladar
A alteração no paladar (disgeusia) ocorre com freqüência nos pacientes onde a língua se encontra no campo da radioterapia ou quando os pacientes são tratados com alguns medicamentos. Esta alteração normalmente regride com o término do tratamento. A utilização de alimentos com muito condimento não é indicada, pois pode precipitar a erosão da mucosa oral e exacerbar a ardência na cavidade oral e precipitar a mucosite oral.
A cárie dental é uma ocorrência frequente nos pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço. É causada pela alteração na qualidade e quantidade de saliva e consequentemente na instalação de uma flora bacteriana cariogênica. A equipe odontológica deve implementar ações específicas como o controle da placa bacteriana e a terapia com flúor tópico. A osteorradionecrose (ORN) é a necrose do osso (mandibula ou maxila) resultante da dificuldade de cicatrização óssea, causada pela redução da irrigação sanguínea decorrente da radioterapia em altas doses. É uma das complicações mais severas que pode acometer o paciente submetido à radioterapia na região de cabeça e pescoço, quando o paciente é submetido à extração dentária ou trauma ósseo após a radioterapia, porém atualmente é menos freqüente devido ao estabelecimento do tratamento odontológico prévio à radioterapia como rotina. Perguntas – Higiene oral:
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