O período gestacional é constituído por 40 semanas, sendo divididos em três trimestres devido aos aspectos fisiológicos, metabólicos e nutricionais. O organismo experimenta uma série de adaptações fisiológicas que garantem o crescimento e o desenvolvimento do bebêe asseguram as reservas biológicas necessárias ao parto, à recuperação pós-parto e à lactação.

A nutrição exerce um papel importante durante a gestação. Mas isso não significa ter que comer por dois, mas sim comer com qualidade, sem excessos, seguindo orientações nutricionais (se possível), fracionando as refeições, consumindo todos os nutrientes necessários para o bebê e para você também. As necessidades nutricionais da mãe estão aumentadas nesse período, pois precisa fornecer nutrientes para o corpo, se mantendo saudável e com isso, garantindo a saúde do bebê.
Modifique seu hábito alimentar, corrigindo os erros, pois será de fundamental importância para que possa ter uma alimentação mais saudável para você, sua família e seu bebê.
Durante a gestação, o volume de sangue aumenta, para suprir as necessidades do bebê. Sendo aumentada também,a necessidade de ferro, um importante componente do sangue. O bebê necessita armazenar o ferro durante os nove meses da gestação para prevenir a anemia durante os primeiros seis meses de vida. Muitas vezes, suplemento contendo ferro pode ser indicado durante a gestação. Evite frituras, elas podem reduzir até 40% a absorção de ferro.
Na medida em que o bebê cresce, o cálcio é necessário para a formação de ossos e dentes. Se a gestante não ingere a quantidade necessária desse nutriente, o bebê passa a retirar dos ossos e dentes da mãe, favorecendo uma condição de osteoporose.
O ácido fólico (vitamina B9) também é de grande importância, pois participa da formação do sistema nervoso do feto, além de manter a saúde do cérebro e fortalecer o sistema imunológico.
Fique atenta, o álcool é uma droga que fornece calorias sem valor nutricional para o bebê e aumenta o risco de aborto e parto prematuro. O álcool, fornece 7 calorias por grama, contra as quatro de um grama de carboidrato ou proteína.
O consumo de cafeína em excesso durante a gestação pode contribuir para algumas complicações como o aumento de chances de aborto ou parto prematuro e bebês menos ativos. Além disto, a cafeína tende a aumentar a pressão sangüínea, que pode ser perigoso durante a gestação.
Utilize sal com moderação - normalmente o sódio é retido como um ajuste fisiológico normal durante a gravidez; o sal em excesso prejudica os sistemas renal e cardiovascular. Você pode substituí-lo por especiarias ou ervas aromáticas.
Muitas vezes as alterações fisiológicas favorecem alguns desconfortos na gestação, fique atenta as dicas:
- Azia: Realizar várias refeições ao dia, em pequenos volumes; Evitar roupas que apertem o abdômen; Evitar frituras e alimentos gordurosos; Não deitar logo após as refeições; Restringir cafeína: café preto, bebidas tipo cola, guaraná, chás branco, verde e preto.
- Náuseas: Consumir biscoito do tipo cream cracker antes de levantar pela manhã; Usar gelo, sucos ácidos gelados, picolés, gengibre; Suplementar Vitamina B6 pode amenizar os sintomas; Evitar frituras, alimentos gordurosos, com odor forte ou os que causem desconforto e sensação rápida de plenitude.
- Constipação: Aumentar o consumo de frutas laxativas (mamão e ameixa), frutas secas nos lanches (ameixa, damasco, figo), pães e cereais integrais; Beber no mínimo 2,5 litros de líquido/dia, nos intervalos das refeições; Realizar atividade física regular (após liberação médica), para estimular a musculatura intestinal.
- Flatulência: Reduzir o consumo de alimentos flatulentos como, alho, batata-doce, brócolis, cebola, couve, couve-flor, ervilha, grão de feijão, milho, rabanete, repolho; Mastigar bem os alimentos; Evitar bebidas com gás.
Cuide da sua saúde, cuide da vida do seu filho! Alimente-se!
Fonte: (R7)