Virologista americano naturalizado israelense, Leslie Lobel busca por respostas para os casos de Zika vírus que podem estar associados a graves sequelas. Há anos ele faz pesquisas na floresta de Zika, localizada em Uganda, África do Sul.
Segundo o especialista, mosquito diferente, vírus modificado e pessoas vulneráveis são a combinação perfeita para a proliferação do Zika, vírus que atrai pesquisadores de todo o mundo para o Brasil.
Em entrevista pela internet ao Jornal da Band, Lobel disse acreditar que o vírus sofreu mutação genética, o que pode explicar a razão de não ter ocasionado complicações sérias na África.
Embora afirme que não há motivo para pânico, o especialista diz que tudo aponta para a associação entre Zika e outras doenças, como a síndrome de Guillain-Barré e a microcefalia. Baseado em estudos anteriores, o virologista acredita que outras formas de transmissão ainda devem ser comprovadas. "Embora as chances de contágio pela saliva não sejam grandes, a transmissão pode acontecer", disse.
A diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margareth Chan, deve desembarcar no Brasil nesta terça-feira (23) para acompanhar de perto o combate ao Zika
Fonte: (Band)
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