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Teste rápido da Unicamp detecta zika em 5 horas
Ministério deverá distribuir kits de testes rápidos de zikaReuters

Os laboratórios da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) iniciam na segunda-feira (15), testes rápidos para zika vírus. O teste de sorologia será feito em amostras de sangue, urina e saliva. 

O método identifica e diferencia o zika em relação a outros vírus transmitidos pelo Aedes aegypti, como dengue e chikungunya. O resultado sai em cinco horas.

De acordo com a coordenadora de pesquisas da universidade, Clarisse Arns, o teste foi desenvolvido pela força-tarefa que estuda o vírus em parceria com a USP (Universidade de São Paulo) e a Unesp (Universidade Estadual Paulista). O teste rápido tem eficácia de 100%, segundo a pesquisadora, e representa considerável avanço no controle do zika vírus. Atualmente, o exame é realizado apenas em sangue e o resultado demora pelo menos uma semana. 

Inicialmente, os testes estarão disponíveis para pacientes do Hospital das Clínicas de Campinas e da rede pública municipal. Em uma segunda fase, serão atendidos casos suspeitos de cidades da região, como Sumaré e Hortolândia. Até agora, foram confirmados cinco — dois em Sumaré e um em Campinas, Americana e Piracicaba.


O Ministério da Saúde promete também para este mês a distribuição de kits de testes rápidos de zika para laboratórios de todo o País. Esse foi desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é ligada ao governo federal. O teste permite realizar a identificação simultânea dos vírus de dengue, chikungunya e zika em uma mesma amostra de sangue.

Ribeirão
O secretário de Saúde de Ribeirão Preto, Stênio Miranda, já prevê que o número de casos de zika vai se igualar ao de dengue na cidade, em razão do rápido avanço dessa doença. "Se nossa projeção para janeiro é de 2 mil casos de dengue, a incidência de zika deverá ser dessa mesma ordem", afirmou em nota oficial em que negou que haja caos na saúde na cidade, como mostrou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo nesta semana. 

 

"Há sobrecarga, sim, as equipes de assistência estão trabalhando intensamente, há grande número de pessoas nas unidades — metade ou mais é acompanhante —, mas não há nada parecido com o caos", disse Miranda. "Caos seria se não houvesse atendimento, se faltassem medicamentos... se houvesse mortes sem assistência. Não há nada disso em Ribeirão Preto".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: (R7)


 

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