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Apelo por estoque de sangue aumenta no fim do ano
Apelo por estoque de sangue aumenta no fim do ano
Muita gente supera o medo de agulha e comparece ao centro de coleta

 

Tem gente que, nesta época do ano, doa brinquedo. Tem gente que doa cesta básica. E há quem dê de presente algo que não se pode comprar em lugar nenhum: sangue.

A cuidadora de idosos Valdireni Rodrigues Salomão, de 35 anos, escolheu este dezembro para fazer sua primeira doação. Venceu o medo para ajudar tantas pessoas a superar doenças e traumas. “Eu sempre quis doar, mas não gosto de agulha. Dessa vez resolvi vir assim mesmo. Fiquei pensando que esse gesto pode mudar a vida de alguém”, disse.

E é justamente em dezembro que o apelo pela doação de sangue é mais forte. A responsável pelo setor de captação do Hemocentro de Belo Horizonte, Helen Heloisa Dupin, lembra que neste período a demanda costuma subir, enquanto o número de doadores reduz cerca de 30%.

“Nesta época, quase sempre aumenta o número de acidentes e consequentemente de pessoas precisando de sangue. E, por outro lado, todo mundo está envolvido com as festas de final de ano e muitos deixam de doar”, observa.

De acordo com Helen, o sangue do tipo O negativo é o mais procurado. “Quando uma pessoa sofre acidente, no atendimento de urgência, a primeira transfusão que ela recebe é de sangue O negativo, porque ele é universal. Então, é muito importante ter o estoque”, explica.

O segundo tipo sanguíneo mais demandado é o O positivo, porque é o mais comum. “Mas todos os doadores, independente do tipo sanguíneo, são fundamentais”, destaca.

Testes

Helen Dupin alerta para a importância de manter os estoques em nível satisfatório, porque o sangue passa por muitos testes antes de ser doado. “Não adianta ter uma catástrofe e todo mundo vir doar ao mesmo tempo. Depois que o sangue é coletado, demora cerca de 48 horas para ele ser disponibilizado para doação”.

O ajudante de eletricista Glayston Bert Machado, de 26 anos, doa sangue desde 2008. Começou meio a contragosto, por orientação do Exército, pois estava prestando o serviço militar. “Eu tinha medo da dor e da agulha, mas ajudar outras pessoas é motivo suficiente para ser um doador”.

Ele nunca precisou, nem teve algum parente que precisasse de transfusão. “Mas se um dia eu necessitar, espero que outros possam me ajudar”, diz.

O auxiliar de produção Samuel Gustavo, de 20 anos, também se sente feliz em poder ajudar a quem precisa. “Doei pela primeira vez para um amigo e percebi que um dia pode ser a gente neste lugar”, comenta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: (Hoje em Dia)

 


 

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