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Saiba as causas, como evitar e amenizar as cólicas no bebê

As cólicas no bebê costumam aparecer após a segunda semana de vida e são um verdadeiro drama para a maioria dos pais. Sem saber o que o choro significa, eles acabam se perdendo na hora de aliviar a dor da criança. Por isso, é fundamental saber identificar a cólica e conhecer as melhores técnicas para amenizá-la.

De acordo com pediatra, as cólicas no bebê  podem estar relacionadas à imaturidade intestinal ou ter causas emocionais
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De acordo com pediatra, as cólicas no bebê podem estar relacionadas à imaturidade intestinal ou ter causas emocionais

Para te ajudar na tarefa de garantir o bem-estar do seu bebê, conversamos com Claudia Tanuri, pediatra neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, sobre as principais dúvidas que cercam o tema das cólicas no bebê . 

Sintomas e causas das cólicas no bebê
O principal sintoma das cólicas no bebê é o choro súbito e persistente, combinado com o descontrole corporal
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O principal sintoma das cólicas no bebê é o choro súbito e persistente, combinado com o descontrole corporal

De acordo com Claudia Tanuri, as cólicas são contrações irregulares e dolorosas no intestino e os principais sintomas são o choro súbito e persistente combinado com o descontrole corporal, que é quando o bebê se estica e se curva para trás, virando a cabeça para os lados. “A barriga fica endurecida e é comum que a criança fique com o rosto vermelho”, completa.

Em relação às causas, a pediatra explica que ainda não há consenso sobre o que as desencadeiam, porém, existe a hipótese de que tenha origem emocional ou sejam sinal de imaturidade intestinal em decorrência de uma incoordenação do sistema nervoso autônomo ou neuropático, refletindo no desajuste gastrointestinal.

Cólicas no bebê podem ser evitadas com algumas ações preventivas, como fazer o bebê arrotar após as mamadas
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Cólicas no bebê podem ser evitadas com algumas ações preventivas, como fazer o bebê arrotar após as mamadas

Claudia Tanuri explica que os pais podem adotar algumas ações preventivas para ajudar no controle da cólica. “Fazer o bebê arrotar após todas as mamadas, diminuindo o acúmulo de gases; enrolá-lo como um charutinho para que ele se sinta mais seguro e aquecido; e massagens leves para eliminação dos gases são boas práticas”, ensina.

Além dessas ações, a lactante deve estar sempre atenta aos alimentos que consome. Como tudo o que a mãe ingere é transferido para o leite, algumas substâncias consumidas em maior quantidade, como chocolate, grãos e leguminosas, que são alimentos mais gordurosos e difíceis de digerir, e bebidas com cafeína na composição, têm mais chances de causar cólicas na criança.  

A pediatra alerta para o incômodo que pode ser relacionado à intolerância à proteína do leite de vaca e à lactose. “É comum que se confunda a cólica habitual do bebê com a reação a essas substâncias. Por isso, é fundamental o acompanhamento pediátrico, especialmente se a irritabilidade ultrapassar o nível de normalidade”, orienta.

Como amenizar a dor

Fazer massagens e exercitar as pernas da criança é uma das formas de amenizar as dores causadas pelas cólicas no bebê
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Fazer massagens e exercitar as pernas da criança é uma das formas de amenizar as dores causadas pelas cólicas no bebê

Segundo Claudia Tanuri, o primeiro passo para amenizar a cólica do bebê de forma natural é identificar em que momento as dores acontecem e ter uma rotina estabelecida. Dessa forma, fica mais fácil controlar a situação. “É possível, por exemplo, programar o banho para o momento que precede o desconforto, o que pode ser um atenuante da cólica – já que auxilia no relaxamento”, diz a pediatra.

Claudia ainda ensina que massagens leves na barriga e exercitar as pernas da criança, simulando o movimento de pedalar, também ajudam a superar o incômodo. Além disso, o aquecimento da região da barriga, seja por contato físico ou por meio de bolsas térmicas, é outra opção que pode aliviar as dores.

Nesse momento, alguns pais podem pensar que um chá pode aliviar a dor das cólicas no bebê. No entanto, chás e medicamentos sem prescrição médica não devem ser oferecidos à criança. “Se ele ingerir chá, por exemplo, pode acabar por substituir uma mamada, situação que interfere diretamente na absorção de nutrientes adequados e prejudica seu desenvolvimento”, afirma. É importante lembrar que até os seis meses de vida do bebê, o ideal é que seja oferecido apenas leite materno.

 

 

 

Fonte: (Delas)

 


 

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