Existe um impulso que acompanha a maioria dos seres humanos que é difícil de controlar. Basta aparecer um bebê, e muitos já querem pegar, tocar e dar beijos. Apesar de saber que tudo é na melhor das intenções, com o organismo dos pequenos ainda em formação, eles são muito mais suscetíveis de contrair vírus, fungos e bactérias pela saliva dos adultos.
Não estou falando aqui que pais e pessoas próximas não podem beijar as crianças. Isso pode ser feito, e até os especialistas indicam regiões propíciais para fazer isso, como testa e pés (nada da mão, pois o pequeno coloca a mão na boca).
Mas, as pessoas precisam ter bom senso de não colocar o pequeno em risco e, na teoria, se estivessem com a imunidade baixa ou algum tipo de doença, evitar o contato. Como sabemos que é difícil, cabe aos pais a parte de cortar os contatos e evitar os riscos.
Só para ter uma noção do risco que o seu bebê corre com esse tipo de carinho, confira uma lista de doenças que podem ser transmitidas pela saliva, através do beijo.
Herpes
O bebê pode, facilmente, contrair herpes através da saliva da pessoa que está com a doença ativa. Se alguém está com a lesão aparente, pode levar de uma a três semanas para manifestar no pequeno.
Por isso, a indicação é que pessoas que estejam com a doença manifestada evite ficar pegando no rosto e nas mãos do bebê.
Mononucleose (sapinho)
Uma doença mais comum, mas que oferece graves consequências. Tem como sintomas a febre, a inflamação dos gânglios do pescoço, axilas e virilha, dor de cabeça e dor de garganta.
Ela é transmitida pela saliva, espirro ou tosse. O diagnóstico é mais chato, pode ser feito através de exame de sangue. A qualquer indício de sintoma, o recomendado é procurar o médico.
Meningite Viral
Uma doença que voltou com frequência aos pequenos, ela atua inflamando as meninges, as membranas que recobrem o cérebro.
Ela tem um certo grau de dificuldade, já que tem sintomas semelhantes a uma virose: febre, vômito e dor de cabeça. A diferença é que a sua intensidade é maior.
Aos primeiros sinais, vá ao médico, que, detectado o problema, deverá receitar um antibiótico para curar da bactéria.
Fonte: (Meu Estilo)