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DOENÇAS

Seis fatos sobre incotinência uninária

incontinência urinária, que é a perda involuntária de urina, atinge atualmente 10 milhões de brasileiros de todas as idades, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia. 

O problema pode afetar todas as faixas etárias, mas acomete, principalmente, a população idosa. Acredita-se que de 30% a 60% da pessoas com mais de 60 anos sofra de incontinência urinária.

Famosos como Silvio Santos, Kate Winslet e Kris Jenner já assumiram a sua luta contra a condição. Os casos hoje em dia podem ser resolvidos tanto com cirurgias e medicamentos, até com fisioterapia, dependendo da causa principal da doença.

Muitas pessoas não procuram ajuda médica por acreditarem que o problema é normal, natural da idade, ou até pela ideia de que não há tratamentos efetivos — o que é, obviamente, um comportamento equivocado.

Conheça agora seis fatos sobre a incontinência urinária e não tenha vergonha de procurar ajuda, caso precise:

PODE PIORAR NO INVERNO

De acordo com o urologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Cristiano Gomes, a incontinência urinária pode piorar no inverno pois, além do nosso corpo transpirar menos nesta época do ano, para compensar as baixas temperaturas, nosso metabolismo acelera o funcionamento dos rins que precisam eliminar mais água do corpo. Estudos em animais também sugerem que o frio induz a bexiga a ter contrações mais frequentes, diminuindo sua capacidade.

Ainda de acordo com o especialista, outros fatores podem influenciar as idas constantes ao banheiro durante o frio. “Outro hábito que pode aumentar a produção de urina e agravar os sintomas da incontinência no inverno está relacionado ao consumo de bebidas quentes e sopas, que têm grande quantidade de água”.

HOMENS PROCURAM MÉDICO PRIMEIRO

As mulheres que sofrem com a doença costumam demorar mais para procurar ajuda do que os homens, segundo Cristiano Gomes. Isso porque muitas consideram os sintomas como algo “natural”, já que conhecem amigas ou familiares com problemas semelhantes.

MULHERES E INCONTINÊNCIA

Dados da Sociedade Brasileira de Urologia mostram que 35% das mulheres após a menopausa sofrem com perda de urina ao fazer esforço — ao rir, tossir ou fazer qualquer movimento mais forte. Além disso, 40% das mulheres gestantes devem apresentar episódios de incontinência urinária durante e depois da gravidez.

HOMENS E INCONTINÊNCIA

incontinência urinária em homens, na maioria das vezes, está relacionada à retirada da próstata após o câncer — que pode afetar o funcionamento do esfíncter. “Cerca de 5% a 10% dos pacientes que retiraram totalmente a próstata sofrem com incontinência urinária após um ano de cirurgia”, explica o urologista Carlos Sacomani, responsável pelo Ambulatório de Disfunções Miccionais do Hospital AC Camargo Cancer Center e da Clínica Uro Care.

PODE CAUSAR DEPRESSÃO

A condição também é conhecida como “câncer social”, por causar, na maioria dos casos, constrangimento e isolamento.

Para o urologista Valter Muller, chefe do serviço de urologia do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, a condição, quando é crônica, pode causar até depressão: “No caso dos homens, eles não conseguem ter convívio social, nem sexual. Acreditam que estão sempre cheirando urina, têm medo de sair de casa e passar por um sufoco. E essa situação pode sim causar uma depressão, porque eles acabam acreditando que aquilo não terá cura”, explica.

MULHERES SOFREM MAIS

O distúrbio é duas vezes mais comum no sexo feminino, em qualquer idade. Isso acontece por causa da anatomia da mulher, já que o músculo que fecha o canal da urina é mais fraco.

 

 

 

 

Fonte: (Dicas Cidade)

 


 

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